domingo, 25 de outubro de 2009

A TULIPA AZUL

Era uma vez um jovem sonhador
Que tinha um sonho
De encontrar o seu grande amor
Aquela que por ela fizesse de tudo
E que estivesse disposto a qualquer coisa
Esse jovem saiu em busca desse amor
Como quem busca uma perola rara
Uma tulipa azul,
Algo muito difícil de se encontrar
Na sua busca ele se feriu algumas vezes
E partiu muitos corações também
Porém um dia desistiu da sua busca.
Havia percebido que era apenas uma ilusão
Da sua cabeça, um sonho ou fantasia
Já desacreditado e conformado,
Dedico-se a outras coisas,
E foi quando ele menos esperava,
Quando não pensava mais
Ele encontrou,
Na verdade ele que foi encontrado
Por alguns instantes,
ele se sentiu completamente
Realizado, totalmente completo.
Com a sua rosa
O seu amor...
E assim viveu instantes inesquecíveis,
Uns tempos
Depois aqueles instantes viraram dias
Ele que tanto queria manter aquele amor
Eternamente
Como se fosse uma Tulipa azul,
 Por isso mais rara e delicada.
Começou a cometer excessos de cuidados
E nos seus excessos acabou machucando
A sua rosa, o seu grande amor.
E por mais incrível que pareça
O próprio sonhador machucou,
Feriu e quebrou o seu grande amor
Como um ramo quebrado, a rosa, se sentiu
Insegura, próxima do seu grande amor
E preferiu a distancia
O sonhador ficou sem saber
O que fazer e sem ação
Viu o seu sonho desmoronar
A dor a tristeza e todo sofrimento
Pesou sobre ele.
A rosa se recuperou, já o sonhador
Não sabia como cuida-la, ela era muito
Especial, diferente de tudo e de todos.
Às vezes o sonhador acordava de madrugada
Andava pela casa, pensando no tempo
Que tinha a Tulipa azul.
E sabendo que certas coisas nunca mudam
Nem mesmo um sonho...


C.N.